N a altura da Revolução Francesa, as ordens Religiosas foram dissolvidas. Entre elas a Companhia de Jesus. A 2 de Fevereiro de 1791, Pedro Clorivière, Jesuíta, sacerdote da Diocese de S. Malô, associava a si, clandestinamente, nove companheiros , um dos quais era leigo, com o “ fim fazer reflorescer a dignidade do cristão e a do sacerdote, unida à pobreza e à humildade, para a glória do Senhor Jesus Cristo e para a salvação do mundo inteiro”.
A Sociedade do Coração de Jesus, fundada assim, desejava oferecer a todos os cristãos a possibilidade de viver em pleno mundo a “perfeição” evangélica. Passados esses anos de dificuldade, esta sociedade desapareceu, em meados do séc. XIX.
A 29 de Outubro de 1918, o Padre Daniel FONTAINE, da Diocese de Paris, retomou a ideia do Padre Clorivière, e a Sociedade começou a desenvolver-se em França e noutras países.
Esta Sociedade converteu-se em Instituto Secular, em 1952, Instituto Secular Feminino do Coração de Jesus (ISFCJ),
Em 1972, como fruto do dinamismo do Concílio, e retomando a intuição de Clorivière, o Instituto acolheu leigos, celibatários, homens mulheres. O ISFCJ, pertence à Família Cor Unum, que confedera também o Instituto Secular Padres do Coração de Jesus, o Instituto Secular Masculino do Coração de Jesus e a Sociedade de Vida Evangélica do Coração de Jesus.
O ISFCJ, acolhe mulheres solteiras ou viúvas, celibatárias, que sentem um chamamento específico e forte do Senhor. Sentem o desejo de dedicar todo o seu ser, amor a Deus pelo reino.
Espero que conserveis sempre esta atitude de ir além, não só além, mas mais além e no meio, lá onde tudo está em questão: a política, a economia, a educação, a família... ali!Papa Francisco
O ISFCJ, foi reconhecido de direito pontifício em 4 de Abril de 1999. Reúne mais de 420 membros, presentes em vários continentes: Ásia, Europa (França e Portugal), Américas (EUA, MÉXICO) e o do Oceano Indico (Madagascar).
Andas à procura de um Caminho?
Quantos esperam pela tua coragem?
Os convites de Jesus são sempre inesperados. Acontecem nas normalidades do quotidiano, quando se escuta a palavra e sempre que se escutam as necessidades dos irmãos. Acontecem na intimidade do coração e sempre que o coração se abre aos apelos da realidade. Como consagradas seculares: Seguimos Cristo mais perto, contemplativas na ação, em tudo amando e servindo. Seguir Jesus Cristo segundo o espírito das bem-aventuranças e ao jeito de Pedro de Clorivière, S.J. Como Maria, serva, pobre, hospedeira de Deus e dos irmãos, a nossa vida deve iluminar e aquecer, em gestos de hospitalidade e acolhimento, especialmente os mais pobres de bens e de fé. “No nosso mundo, Deus teve um coração para que o homem tome o mundo a peito”.